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Campo Grande, 24 de abril

Centro de referência atende pacientes de baixa imunidade

O trabalho principal do Crie é disponibilizar vacinas que não são aquelas de rotina do posto de saúde

Por Redação
14/11/2017 • 11h30
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Uma sala de vacina para paciente com baixa imunidade (imunodeficientes), no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie),  funciona no Hospital Regional Rosa Pedrossian (HRMS) para atender a população. Inaugurado há 18 anos, o centro atende pacientes transplantados, em tratamento de câncer, bebês prematuros, renais crônicos, entre outros que precisam de atendimento especializado e calendário de vacina diferenciado.

O médico pediatra responsável pelo Crie, Antônio Graciliano, informa que o trabalho principal do setor é disponibilizar vacinas que não são aquelas de rotina do posto de saúde. “Existe um programa nacional de imunização para cada faixa etária, criança, idosos, gestantes, mulher. Saiu fora do calendário por algum motivo o paciente é encaminhado para o Crie. Disponibilizamos vacinas especiais. Por exemplo, uma criança que tem alergia, um indivíduo que passou por cirurgia, transplante de medula óssea, zerou a imunidade, tem que recomeçar. Assim, montamos um calendário diferente, específico para ele”.

O centro é estadual e atende todo o Mato Grosso do Sul. Para dar suporte, no interior existem os núcleos regionais de saúde que funcionam como braços do atendimento oferecido pelo Estado. “Se eles tiverem que receber alguma vacina especial, faço documento para a Secretaria de Estado de Saúde, analiso, dou parecer e envio com a prescrição certinha para eles. Por exemplo, um indivíduo que mora em Três Lagoas não precisa vir a Campo Grande para receber a medicação. Fazemos a solicitação que chega via SES e esse medicamento é enviado para ele”, conta o médico.

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Quando há dúvidas, os servidores dos núcleos acionam a Crie. “Pessoal do interior entra em contato com o Crie constantemente. Em Campo Grande também atendemos dúvidas. Tomou uma vacina no posto de saúde, deu reação, mandam para a gente para ver se tem que trocar o esquema, ou tomar vacina especial. Fazemos também as vacinas de rotina como BCG e hepatite B, mas só nos bebezinhos que nascem na nossa maternidade, porque o Hospital faz parte do Programa Amigo da Criança”, diz Graciliano.

Para que o paciente possa ser atendido no Crie é preciso comprovar a necessidade do tratamento por meio de laudo médico. Além disso, os atendimentos são prioritariamente agendados. Hoje o centro é uma referência que oferece uma estrutura completa com tudo, no mesmo lugar.

Além das vacinas, o Crie também trabalha com imunoglobulinas. “É para quando você não está protegido, mas precisa de uma proteção imediata. Por exemplo, a vacina quando você faz demora umas duas semanas para seu organismo reagir e produzir anticorpos. Quando precisa de uma coisa imediata, administra o anticorpo que é a imunoglobulina. Um funcionário está mexendo em material perfuro cortante e fura o dedo em alguma seringa contaminada por hepatite B. Não vai dar tempo dele tomar a vacina e se prevenir. Então ele tomar a imunoglobulina”, explica o médico.

(Informações da Assessoria)

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