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CULTURA

Espetáculo dirigido por Domingos Montagner lota teatro em Campo Grande

A comédia reuniu crianças e adutos no Teatro Prosa

Por Isabelly Melo/CBN
17/07/2018 • 14h00
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Na noite desta segunda-feira, 16, os campo-grandenses prestigiaram uma das peças do calendário semanal do Palco Giratório do Sesc, o Espetáculo CLAKE, uma peça para todas as idades, sotaques e nacionalidades que é apresentada por dois palhaços argentinos, residentes em São Paulo há 20 anos, e por tanto, representaram o estado paulista no Projeto. A dupla diverte, surpreende e encanta o público com malabarismos, truques de circo e muita música.

Bate-papo após o espetáculo. Foto: Isabelly Melo

O Sesc já é reconhecido nacionalmente por apoiar diversas manifestações culturais, valorizando os artistas, o debate, a reflexão e o diálogo entre criadores e espectadores. O Palco Giratório é um projeto de difusão e intercâmbio das artes cênicas, amplamente reconhecido no cenário cultural brasileiro, e visa intensifica a formação de plateias a partir da circulação de espetáculos dos mais variados gêneros, em todos os estados brasileiros. Além de espetáculos para todas as faixas etárias, o Palco Giratório conta ainda com programação de oficinas, festivais, mesas-redondas e palestras. Os espetáculos selecionados têm como características a mistura de sotaques, as diferentes expressões artísticas e modos de criação.

Os sons que preencheram o Teatro Prosa, em Campo Grande, levaram um ano para ficarem prontos, conta um dos palhaços Pablo Nordio. A maior arma dos palhaços é a interação com o público, eles chegam de mansinho, arrancam um sorriso ou outro e “CLAKE”, quando menos se espera o público, desde crianças até idosos, compõem com risadas largas o conjunto musical. Pablo Nordio, além de apresentar, ajudou a criar o espetáculo, que nasceu entre 2012 e 2013. Hoje ele divide o palco com Estevan Reti, que substitui o seu parceiro, Marcelo Lujan.

A dupla apresenta a peça há um ano juntos, sempre ajustando alguns detalhes para mostrarem total sincronia no palco. Para realizar o espetáculo, que não tem falas, os dois palhaços tem que se preparar muito fisicamente, pois a todo momento eles fazem malabarismos, danças, correrias e até mesmo andam de bicicleta. 

A ideia de não ter falas atinge a todos dentro do teatro, mas principalmente as crianças, que ficam encantadas com os truques, cores, sons, e se surpreendem quando ouvem as vozes dos palhaços no final do espetáculo, quando eles respondem perguntas do público. É nesse momento que as crianças tomam conta do microfone e 

Kaio Ratier é assistente de cultura e arte educador do Sesc, para ele o papel desempenhado pelo Sesc é muito valioso para a cultura nacional, “estimulando e apoiando o crescimento do cenário, aqui em Campo Grande principalmente.”

A semana está repleta de oficinas e peças, em diversos locais. As peças são gratuitas, basta chegar meia hora antes para pegar o ingresso, que tem quantidade limitada. Para as oficinas, é só ir até o Sesc Cultura, na Av. Afonso Pena, nº 2270, e fazer o cartão do Sesc, com custo de R$15 e validade de um ano. Para tanto, basta levar comprovante de residência e documentos pessoais. Para conferir os horários e classificação etária acesse sesc.ms.

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