Andreia abandonou o emprego em Osasco para que o filho pudesse fazer o tratamento - Talita Matsushita/JPNEWSAndreia Cristina Gonçalves de Sá, 37, tem vivido dias difíceis desde que decidiu voltar para Paranaíba (MS) por conta do tratamento do filho de dez anos que foi asfixiado no parto e teve inúmeras complicações por conta disso. Ela tinha mudado com os filhos para Osasco (SP), mas se viu obrigada a retornar para que o filho mais novo voltasse a tratar com médico especialista.
Para que o filho pudesse passar pela consulta, a mãe pegou uma carona e voltou para o município, mas após conversa com o médico ela foi informada que seria necessário estar residindo em Paranaíba para que a criança tivesse contato com o tratamento.
Andreia, que já havia vendido todos os pertences de casa por R$800 para custear a mudança em São Paulo, teve que optar por permanecer em Parnaíba para tratar o filho, ou voltar e assumir o serviço que havia adquirido.
“Os meus filhos são tudo para mim, se fosse preciso recomeçar tudo do zero novamente, eu faria, porque eu amo eles, meu filho sofreu muito, chegou ter época de viajar e eu não ter o dinheiro para pagar a comida e não tinha jeito de ir com ele”, conta Andreia.
O amor pelo filho, que segundo ela, sempre sofreu bullyng na escola por falar diferente, pesou e, Andreia abandonou o emprego e permaneceu no município. Como ela e os três filhos, não tinham condições de buscar as coisas no Estado vizinho e nem onde ficar, eles se alojaram na casa da mãe de uma amiga apenas com as roupas que tinham trago na mala.
“Toda a despesa é minha amiga que está pagando, eu não tenho dinheiro para nada e graças a Deus que eles estão me ajudando, eu nunca pensei que fosse passar por uma situação dessas, sempre trabalhei, não sou preguiçosa”, assinala.
Ela reservou uma casa no bairro Industrial de Lourdes, mas desempregada ainda não tem o dinheiro para custear o aluguel, cerca de R$300. Como haviam vendido os móveis residenciais, a família precisa de tudo novamente para recomeçar a vida em Paranaíba. “Eu preciso de tudo né, não tenho nada mais, pelo menos o básico para eu recomeçar minha vida, se alguém puder me ajudar”, explica.
Os interessados em ajudar pode levar as doações na rua Araxá 4, 370, no Daniel 5 ou entrar em contato através do telefone (11) 95451-7906.
