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Mato Grosso do Sul, 19 de abril

A aguardada parceria de J.W Anderson com a Uniqlo

Casacos atemporais, toques pontuais de cor e estampa xadrez. O que deu vontade de comprar na colaboração do estilista com a fast fashion.

Por Redação
25/09/2017 • 09h10
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A alfaiataria desconstruída característica de J. W. Anderson vem inspirando diversas marcas mundo afora e praticamente se transformou em um uniforme no street style — para o bem e para o mal. Então, quando a parceria com a Uniqlo foi anunciada logo imaginei  mais camisas azuis com listras brancas, como na colaboração com o Net-a-Porter. Engano. O estilista criou o armário que ele gostaria de usar, em uma bem-vinda coleção de clássicos que passam longe da monotonia. “Esta é provavelmente a colaboração mais animadora e pessoal que já fiz porque é a primeira vez que estou desenhando para mim”, declarou.

Diferentemente da febre das parcerias, como a da H&M com a Balmain, que parecem ser feitas para causar desejo imediato ao passo que viram itens descartáveis rapidamente (como esquecer os vídeos de clientes correndo e brigando dentro das lojas?), esta soa como uma tentativa de desacelerar. A escolha de Anderson por limpar seus designs ao essencial é esperta, e vale notar que a Uniqlo não é uma fast fashion comum. Há sempre mais a ser feito, mas a marca mostra que, dentro do que propõe, está preocupada com sustentabilidade. “Trabalhar com eles é provavelmente o modelo mais incrível de democracia na moda, é muito bom que minhas criações possam ser acessíveis a mais pessoas, em diferentes níveis”.

Anderson é inteligente, e nesta coleção com a Uniqlo ele não nos estimula a fazer compras por impulso, mas oferece peças que funcionam no verão e no inverno, que não estão preocupadas com gênero e que prometem durar. É uma versão mais crua do designer, instigante como tudo o que ele cria, e que dá vontade de usar. Não como uma peça-tendência, mas como uma peça-chave.

(mdemulher)

 

 

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